A Natureza tem sido fonte de recursos medicinais por milhares de anos e um grande número de compostos medicinais têm sido retirados das plantas. As plantas produzem uma variedade de moléculas bioactivas sendo assim uma fonte importante na cura, as plantas superiores continuam a ser utilizadas na manutenção da saúde na maioria das comunidades, mesmo com o advento da moderna medicina.
Farombi, 2003

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ponto da situação (Observações pessoais)

Nestas últimas sessões tivemos a fazer entrevistas a centros de medicina alternativa e ervanárias. Nessas entrevistas, conseguimos obter algumas informações sobre o nosso tema, que vão ser muito importantes para a evolução do trabalho. Em relação ao material das entrevistas, será colocado no blogue individual quando me for disponibilizado o material, visto este estar na posse de outro elemento do grupo. Neste 3º período, ainda tencionamos fazer entrevistas a pessoas de faixa etária mais avançada, e para isso, escolhemos ir visitar a associação dos reformados do Pontal e o Lar de dia da Nossa Senhora do Amparo.

Já começámos o cultivo de plantas medicinais, apesar de não estarem todas, pois nem todos trouxeram as plantas que deveriam ter trazido. Mas além disso, as plantas estão a crescer, e temos cuidado delas, regado e protegemo-las dos ataques das cegonhas.

Ao longo das férias, será colocado o material que resta das nossas pesquisas. Falo por mim, o meu blogue não tem sido muito actualizado visto termos tido muito trabalho, quer para a disciplina de Área de Projecto, quer para as restantes disciplinas. Ainda esta semana irei por algumas informações para completar a minha pesquisa, e ao longo das férias irei ver se consigo encontrar mais informações importantes para o projecto final.

Em relação ao projecto final, iremos elaborar um livro e realizar uma feira temática, referente ao nosso tema. Relativamente à feira, temos algumas ideias, mas ainda não sabemos ao concreto com iremos realiza-la, mas, durante as entrevistas a ervanárias, perguntámos se era possível a colaboração destas na realização da feira. Deram-nos o contacto, e tencionamos contacta-las para ver se é possível uma colaboração na nossa feira. Além disso, contactamos a professora Melanie e esta pareceu interessada no nosso trabalho, mas ainda não conseguimos nos encontrar com ela, pois esta mora em Faro e só era possível uma deslocalização a Faro para esclarecemos melhor o nosso trabalho e falarmos com ela sobre uma colaboração na nossa feira como especialista de acupuntura. Em relação ao livro, temos quase todas as informações, parte dela já está redigida, mas ainda não elaboramos concretamente o livro. Tencionamos procurar um programa na Internet para a criação de livro, uma vez que queremos que se parece visualmente como um livro.

Nesta próxima sessão, iremos fazer uma mini-apresentação à turma, a dizer o que fizemos ao longo do 2º Período, as entidades que contactamos, se foi necessário reformular o tema do projecto ou os objectivos fulcrais do trabalho. Além disso, iremos entregar para a avaliação o relatório do 2º Período, material este muito importante para a avaliação do 2º Período. 

No 3º período, tencionamos continuar com alguma pesquisa que nos possa falar para a realização do projecto final, fazer entrevistas a pessoas de uma faixa etária mais avançada, e por fim, a elaboração do livro electrónico e a realização da feira temática.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Observação pessoal

Existe ainda material de pesquisa que ainda não coloquei aqui, pois ainda não está totalmente concluído. Não faz muito sentido fazer dois post com material que deve estar junto. É por isso que algum do trabalho da sessão 43 e 44 não está aqui postado. Esta semana, ou na próxima será colocado. Essa informação é referente à relação de complementaridade da medicina alternativa com as medicinas não convencionais, ou usualmente chamadas alternativas.

Contudo, hoje iremos visitar centros de medicinas alternativas e ervanárias. Tudo o que conseguirmos apurar dessas visitas, e posteriores entrevistas a trabalhadores/especialistas nessas áreas, será colocado nos blogues individuais, presumo, durante esta semana.

Era somente isto que queria informar, e ao mesmo tempo fazer um ponto da situação das sessões 45 e 46.

sábado, 12 de março de 2011

Trabalho realizado nas sessões 43 e 44


Observações pessoais: Deveria ter colocado esta informação há mais tempo, mas não me foi possível porque não estive cá alguns dias e houve algumas vezes que tentei colocar isto no blogue, e estava com problemas a postar informação. Neste post encontra-se o algum do trabalho que realizei nas sessões supracitadas, juntamente com uma colega minha.

Questões a realizar aos Centros de Medicina Alternativa:

  1. Quais as técnicas de Medicina Alternativa que exerce?
  2. Como é a taxa de adesão aos vários tipos de Medicina Alternativa?
  3. Quais as técnicas mais utilizadas?
  4. Em que caso podem as pessoas recorrer aos diversos tipos de Medicina Alternativa?
  5. Quais as condições de higiene?
  6. Dê uma breve explicação sobre:
    1. Medicina Alternativa
    2. Acupunctura e técnicas
  7. Em que situações as pessoas recorrem mais à acupunctura?
  8. Entre que valores variam os preços de cada sessão de acupunctura?
  9. Poderá a Medicina Alternativa ser uma opção complementar à Medicina Convencional ou deverá ser utilizado este tipo de medicina unicamente?
  10. Acha que a sociedade está suficientemente informada sobre a Medicina Alternativa?

Questões a realizar a Ervanárias:

  1. Dê uma breve explicação sobre:
    1. Medicina Tradicional
  2. Como é a taxa de adesão aos vários tipos de Medicina Tradicional?
  3. Quais as plantas mais requisitadas?
  4. Em que caso podem as pessoas recorrer aos diversos tipos de Medicina Tradicional?
  5. Consegue de acordo com a doença indicar um tipo de planta que ajude na sua cura?
  6. Poderão as capacidades das plantas diminuir tendo estas não sido recolhidas recentemente?
  7. Em que doenças recorrem mais, as pessoas, a este tipo de medicina?
  8. Entre que valores variam os preços das plantas com fins medicinais?
  9. Poderá a Medicina Tradicional ser uma opção complementar à Medicina Convencional ou deverá ser utilizado este tipo de medicina unicamente?
  10. Acha que a sociedade está suficientemente informada sobre a Medicina Tradicional?

Ponto da situação

Nas sessões 41 e 42 decidimos debater sobre vários temas, a fim de termos as coisas devidamente organizadas e calendarizadas, para uma melhor gestão do tempo.

Como era planeado, já entramos em contacto com a professora Melanie para perguntar-lhe se era possível ela fazer-nos alguns esclarecimentos, tirar-nos dúvidas, e ainda se era possível encontrarmo-nos com ela, a fim de a conhecermos pessoalmente, explicar-lhe o nosso projecto e ainda, se possível uma participação da professora na nossa apresentação final e na feira que tencionamos realizar no final do ano.

Já decidimos quando iremos visitar os centros de medicina alterantiva e ervanárias. Essas visitas serão realizadas na próxima segunda-feira, dia 14 de Março, e já realizamos algumas questões que tencionamos colocar ao trabalhadores destes locais. Estas questões também servem como orientação da visita, já que, quando estivermos em campo, poderemos pergunta outras questões, como é óbvio. Além disso, dividimos o grupo, em dois grupos mais pequenos, para facilitar a comunicação nestes locais e maior esclarecimento. 
 
Os locais que iremos visitar são:
 
- Centros de Medicina Alternativa: Alma Sana; Vip Clinic; Centro de Terapias Orientais de Portimão.
- Ervanárias: Casa Universo; Casa Piedade; Rosamelo.

Decidimos que no dia 21 de Março, e se correr tudo como o previsto e não houver nenhum imprevisto, iríamos fazer as entrevistas e pedir testemunhos a pessoas para, através dessas entrevistas, obtermos um mais esclarecimento sobre o nosso tema, principalmente em relação à medicina tradicional, visto que é sobre o que estas pessoas podem conhecer mais.

Por fim, em relação às plantações das várias plantas com fins medicinais, já nos foi dado o dinheiro que se destina à compra de vasos e terra para o cultivo das plantas medicinais. Nesta segunda-feira, dia 14, aproveitaremos para fazer as comprar para começarmos a plantação o mais rápido possível.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Fitoterapia Chinesa (Pesquisa realizada nas sessões 41 e 42)


Observações pessoais: A fitoterapia é uma área da MTC muito importante para o nosso trabalho pois é uma das poucas áreas da medicina alternativa que se relaciona com a medicina tradicional. É uma disciplina da MTC que utiliza unicamente produtos vegetais, e com isso pode ajudar em diversas doenças. Em contra partida da medicina tradicional, que usa unicamente as plantas medicinais em chás, cataplasmas e xaropes, e essas coisas, a fitoterapia também pode ser usada na forma de cápsulas fabricada por próprios fitoterapeutas.

Nos nossos dias, a fitoterapia coloca à disposição dos pacientes fórmulas sob forma de chás, cápsulas, gotas ou comprimidos.
A composição dos mesmos continua a obedecer a regras ancestrais, coexistindo várias plantas numa só fórmula, cada uma delas com uma função específica: a planta principal, que define a actuação do medicamento; as que potenciam o efeito da primeira; outras que procuram proporcionar o bem-estar geral do organismo, fortalecendo-o e preparando-o para receber os tratamentos; e ainda as que permitem fazer chegar o princípio activo ao ponto do organismo onde deve actuar.
As características das plantas seleccionadas não dizem respeito às suas propriedades cientificamente comprovadas, antes às que são detectáveis pelos sentidos. As plantas medicinais dividem-se por:
TEMPERATURA:
                - Quentes;
                - Mornas;
                - Frescas;
                - Frias.
SABOR:
                - Doce;
                - Picante;
                - Salgado;
                - Amargo;
                - Ácido.
CRESCIMENTO:
                - Ascendente;
                - Descendente;
                - Circulante (flutuante);
                - Submerso.
Em função dos factores que desencadeiam a doença e dos órgãos que a mesma afecta, os medicamentos são elaborados à base das plantas que contêm as características necessárias para a reposição do equilíbrio.
Entre as plantas mais utilizadas pela fitoterapia chinesa, encontramos espécies tão comuns como o gengibre ou a canela e outras, mais exóticas e de uso menos comum. Nos hospitais chineses, as receitas prescritas pelos especialistas são elaboradas em enormes farmácias, onde se encontram organizadamente armazenadas as plantas (e respectivos) derivados, depois misturadas de acordo com as indicações dos especialistas.


Tratando-se de produtos naturais, aos quais é retirada toda a toxicidade, regra geral não são incompatíveis com fármacos convencionais. Porém, os dois tipos de medicamentos nunca devem ser misturados sem a autorização dos especialistas pois, mesmo vaga, é possível existir uma interacção medicinal, anulando ou potenciando os efeitos dos remédios.

A utilização de plantas com fins medicinais é, talvez, a forma mais antiga usada pelo Homem para se curar. De facto até ao desenvolvimento da era industrial, as plantas, juntamente com produtos de origem mineral e animal, constituíam a base dos tratamentos médicos. Se muitas das qualidades terapêuticas de algumas daquelas (calmantes ou estimulantes) foram comprovadas por métodos científicos modernos, outras estão ainda por explicar, no entanto, nem por isso deixam de ser utilizadas nos mais diversos medicamentos.
Nos últimos anos, a importância da fitoterapia tem despertado o interesse do mundo científico na procura de justificações para os efeitos terapêuticos das plantas, também com o intuito de diminuir eventuais riscos de toxicológicos que possam decorrer do seu uso.
Trata-se de uma das “armas” da MTC a ter em conta para tratar a depressão, sendo, habitualmente, acompanhada pela acupunctura. Pode usar-se como método preventivo, mas também enquanto tratamento, dado que ajuda a manter a saúde e a tratar problemas crónicos, sempre através dos princípios activos das plantas, sem agredir o organismo estimulando as defesas. O resultado é uma acção eficaz, duradoura e quase sempre desprovida de efeitos secundários com provas dadas no tratamento da depressão. Porém, é necessário ter em acção casos especiais, como a gravidez e a amamentação, em que algumas plantas podem estar contra-indicadas. Por isso, antes de recorrer às propriedades terapêuticas das plantas, é fundamental que se aconselhe com o fitoterapeuta, que lhe indicará quais as plantas e as dosagens mais indicados para o seu caso.
Uma vez que se tratam de produtos naturais, aos quais é retirada toda a toxicidade, não são incompatíveis com medicamentos da medicina convencional.
A fitoterapia é usada como método de tratamento da depressão, mas também auxilia a evitar a doença, dado que ajuda a manter a saúde e a tratar problemas crónicos através dos princípios activos das plantas. Esta MTC utiliza algas e plantas marinhas, bolbos, raízes, flores, casacas, sementes e folhas, tanto de plantas selvagens como de ervas e especiarias, frutos e vegetais.

A fitoterapia envolve o uso de milhares de plantas, inclusive medicinais, em fórmulas concebidas para combater algumas doenças sem agredir o organismo, estimulando as defesas. O resultado é uma acção eficaz e sem efeitos secundários. Esta disciplina é apropriada para doenças crónicas, de longa duração, como:
- Alergias;
- Asma;
- Cistite;
- Depressão;
- Dificuldades respiratórias;
- Infecções virais;
- Problemas digestivos, de pele e menstruais;
- Nevralgias;
- Tensão.

s.a, Colecção “Medicinas Alternativas e Métodos Naturais”, Editora Euro Impala, s.d, Sintra