A Natureza tem sido fonte de recursos medicinais por milhares de anos e um grande número de compostos medicinais têm sido retirados das plantas. As plantas produzem uma variedade de moléculas bioactivas sendo assim uma fonte importante na cura, as plantas superiores continuam a ser utilizadas na manutenção da saúde na maioria das comunidades, mesmo com o advento da moderna medicina.
Farombi, 2003

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Fitoterapia Chinesa (Pesquisa realizada nas sessões 41 e 42)


Observações pessoais: A fitoterapia é uma área da MTC muito importante para o nosso trabalho pois é uma das poucas áreas da medicina alternativa que se relaciona com a medicina tradicional. É uma disciplina da MTC que utiliza unicamente produtos vegetais, e com isso pode ajudar em diversas doenças. Em contra partida da medicina tradicional, que usa unicamente as plantas medicinais em chás, cataplasmas e xaropes, e essas coisas, a fitoterapia também pode ser usada na forma de cápsulas fabricada por próprios fitoterapeutas.

Nos nossos dias, a fitoterapia coloca à disposição dos pacientes fórmulas sob forma de chás, cápsulas, gotas ou comprimidos.
A composição dos mesmos continua a obedecer a regras ancestrais, coexistindo várias plantas numa só fórmula, cada uma delas com uma função específica: a planta principal, que define a actuação do medicamento; as que potenciam o efeito da primeira; outras que procuram proporcionar o bem-estar geral do organismo, fortalecendo-o e preparando-o para receber os tratamentos; e ainda as que permitem fazer chegar o princípio activo ao ponto do organismo onde deve actuar.
As características das plantas seleccionadas não dizem respeito às suas propriedades cientificamente comprovadas, antes às que são detectáveis pelos sentidos. As plantas medicinais dividem-se por:
TEMPERATURA:
                - Quentes;
                - Mornas;
                - Frescas;
                - Frias.
SABOR:
                - Doce;
                - Picante;
                - Salgado;
                - Amargo;
                - Ácido.
CRESCIMENTO:
                - Ascendente;
                - Descendente;
                - Circulante (flutuante);
                - Submerso.
Em função dos factores que desencadeiam a doença e dos órgãos que a mesma afecta, os medicamentos são elaborados à base das plantas que contêm as características necessárias para a reposição do equilíbrio.
Entre as plantas mais utilizadas pela fitoterapia chinesa, encontramos espécies tão comuns como o gengibre ou a canela e outras, mais exóticas e de uso menos comum. Nos hospitais chineses, as receitas prescritas pelos especialistas são elaboradas em enormes farmácias, onde se encontram organizadamente armazenadas as plantas (e respectivos) derivados, depois misturadas de acordo com as indicações dos especialistas.


Tratando-se de produtos naturais, aos quais é retirada toda a toxicidade, regra geral não são incompatíveis com fármacos convencionais. Porém, os dois tipos de medicamentos nunca devem ser misturados sem a autorização dos especialistas pois, mesmo vaga, é possível existir uma interacção medicinal, anulando ou potenciando os efeitos dos remédios.

A utilização de plantas com fins medicinais é, talvez, a forma mais antiga usada pelo Homem para se curar. De facto até ao desenvolvimento da era industrial, as plantas, juntamente com produtos de origem mineral e animal, constituíam a base dos tratamentos médicos. Se muitas das qualidades terapêuticas de algumas daquelas (calmantes ou estimulantes) foram comprovadas por métodos científicos modernos, outras estão ainda por explicar, no entanto, nem por isso deixam de ser utilizadas nos mais diversos medicamentos.
Nos últimos anos, a importância da fitoterapia tem despertado o interesse do mundo científico na procura de justificações para os efeitos terapêuticos das plantas, também com o intuito de diminuir eventuais riscos de toxicológicos que possam decorrer do seu uso.
Trata-se de uma das “armas” da MTC a ter em conta para tratar a depressão, sendo, habitualmente, acompanhada pela acupunctura. Pode usar-se como método preventivo, mas também enquanto tratamento, dado que ajuda a manter a saúde e a tratar problemas crónicos, sempre através dos princípios activos das plantas, sem agredir o organismo estimulando as defesas. O resultado é uma acção eficaz, duradoura e quase sempre desprovida de efeitos secundários com provas dadas no tratamento da depressão. Porém, é necessário ter em acção casos especiais, como a gravidez e a amamentação, em que algumas plantas podem estar contra-indicadas. Por isso, antes de recorrer às propriedades terapêuticas das plantas, é fundamental que se aconselhe com o fitoterapeuta, que lhe indicará quais as plantas e as dosagens mais indicados para o seu caso.
Uma vez que se tratam de produtos naturais, aos quais é retirada toda a toxicidade, não são incompatíveis com medicamentos da medicina convencional.
A fitoterapia é usada como método de tratamento da depressão, mas também auxilia a evitar a doença, dado que ajuda a manter a saúde e a tratar problemas crónicos através dos princípios activos das plantas. Esta MTC utiliza algas e plantas marinhas, bolbos, raízes, flores, casacas, sementes e folhas, tanto de plantas selvagens como de ervas e especiarias, frutos e vegetais.

A fitoterapia envolve o uso de milhares de plantas, inclusive medicinais, em fórmulas concebidas para combater algumas doenças sem agredir o organismo, estimulando as defesas. O resultado é uma acção eficaz e sem efeitos secundários. Esta disciplina é apropriada para doenças crónicas, de longa duração, como:
- Alergias;
- Asma;
- Cistite;
- Depressão;
- Dificuldades respiratórias;
- Infecções virais;
- Problemas digestivos, de pele e menstruais;
- Nevralgias;
- Tensão.

s.a, Colecção “Medicinas Alternativas e Métodos Naturais”, Editora Euro Impala, s.d, Sintra


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