A Natureza tem sido fonte de recursos medicinais por milhares de anos e um grande número de compostos medicinais têm sido retirados das plantas. As plantas produzem uma variedade de moléculas bioactivas sendo assim uma fonte importante na cura, as plantas superiores continuam a ser utilizadas na manutenção da saúde na maioria das comunidades, mesmo com o advento da moderna medicina.
Farombi, 2003

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Alho (Allium sativum ) - Livro "O livro do Alho" - Continuação

Observação pessoal:  Este post contêm a conclusão da  pesquisa do livro do alho, realizada nas aulas de Área de Projecto. Foi concluída na sessão 37 e 38. Neste post podemos ver várias utilidades do alho, algumas propriedades conforme o país (receitas da Alemanha e Rússia).

  • Propriedades e indicações:  
    • Ao comer fígado cru, junte muito alho picado para matar os micróbios (Em geral, a carne mantém-se fresca durante mais tempo se for temperada com muito alho). 
    • A meningite tem sido tratada com êxito, em meios clínicos, com extracto de alho. 
    • Coma vários dentes de alho para neutralizar os efeitos das mordeduras de serpente. 
    • Comprima um dente de alho na nuca para parar uma hemorragia nasal. 
    • Esfregue as picadas de insectos com alho para evitar infecções e acabar com a comichão. 
    • Um dente de alho pode eliminar uma dor de ouvidos. 
    • Use uma cabeça de alhos para afastar o mau-olhado. 
    • O alho é utilizado de centenas maneiras diferentes, por toda a Europa, para curar e tratar. Eis outras maneiras europeias de usar o alho:
      • Mantenha um dente de alho contra as gengivas para dar mais firmeza aos dentes que abanam.
      • O sumo de alho faz parar as comichões provocadas pelas picadas dos mosquitos. 
      • As mordeduras dos cães curam mais rapidamente se as esfregar com sumo de alho.
      • As mordeduras de serpente não infectam se as cobrirmos com alho esmagado.  
      • Coma muito alho cru para fluidificar o sangue demasiado espesso.
      • Coma alho todos os dias para eliminar as toxinas do sangue e para ter uma vida longa.  
    • O alho é utilizado de centenas maneiras diferentes, por toda a Europa, para curar e tratar. Eis outras maneiras europeias de usar o alho.
  1. Preparação e emprego:
    1. Na Alemanha, utiliza-se um tónico de alho e congnac para combater a gripe. Preparação: descasque e corte 4 cabeças de alho, mete-as numa garrafa de congnac e feche bem. Deixe ficar durante duas semanas num sítio quente, depois coe para retirar o alho. 1 ou 2 colheres de café desta mistura num copo de água afasta os micróbios da gripe. 
    2. Um antigo remédio popular eslavo para prevenir o endurecimento das artérias recomenda que se beba diariamente duas colheres de sopa de vinagre e tónico de alho. Prepare-o fazendo ferver 3 chávenas de vinagre de sidra e 4 dentes de alho durante 15 minutos. Esmague, em seguida, o alho no vinagre.
    3. Receita de um xarope para a tosse baseados no poder curativo do alho:

      0.5 kg de alho
      1 colher de sopa de sementes do cominho
      1 litro de água
      1 chávena de mel
      1 chávena de vinagre de sidra

      Descasque e pique o alho, junte água a ferver e as sementes de caminho e tape. Deixe ficar de um dia para o outro e acrescente o mel e o vinagre. Mexe bem e coe. Tome 1 colher de café de cada vez para a tosse. (As sementes de cominho podem ser substituídas por sementes de funchos). 
    4. Parte do trabalho científico mais intenso sobre o valor medicinal do alho foi feita na Rússia. O seu uso tornou-se tão divulgado que o alho é frequentemente designado como a “Penicilina Russa”. Nas zonas rurais, onde o acesso aos medicamentos modernos pode ser difícil, o alho é frequentemente utilizado para tratar doenças que noutras culturas seriam tratadas com penicilina. A “Penicilina Russa” mais forte prepara-se dentando uma chávena de alho picado mais fino num recipiente de 1 litro que se enche com vodka fortemente temperada com pimenta. Passados 10 dias é coada. Deitam-se algumas gotas numa chávena de água quente e bebe-se.

Sem comentários:

Enviar um comentário